A VERDADEIRA CIVLIZAÇÃO
O conceito fundamental de A Grande Síntese pode resumir-se nestas palavras: ordem em Deus. Esse trabalho[1] apareceu, com profética vidência, mesmo na véspera do clímax da hora histórica, no limiar da maturidade dos tempos, a cavaleiro da maior revolução social do mundo, no momento em que devia produzir-se grande choque de dor a fim de preparar os ânimos para receber a boa-nova da concepção regeneradora, estranha a este mundo tão distante ainda do Evangelho. Hoje, que a destruição material e espiritual de tantos valores antigos preparou o terreno para a reconstrução, podemos entender muito mais esse livro, filho e precursor dos tempos, paralelo aos acontecimentos, expressão viva de seu dinamismo, indissoluvelmente fundido neles e na renovação social e moral que representam.
Os fundamentos desse tratado são profundos. Ligam-se com a gênese do cosmos, encontramo-los até mesmo no pensamento criador de Deus. Essa síntese, abrangendo e unificando o conhecimento científico e filosófico do século, enuncia tão sólido conceito, que é possível pô-lo como base de nova civilização, e tão dinâmico que pode amparar-lhe o desenvolvimento. Trata-se de sistema orgânico e compacto em que todos os fenômenos, do campo cientifico ao moral e social, se prendem em lógica de ferro, de modo a impor-se à formação mental e racional do homem moderno. Trata-se de sistema que, ao mesmo tempo, dá a chave para a solução de todos os problemas, desde os teóricos e abstratos da filosofia até aos práticos e concretos de nossa vida como indivíduos e como sociedade.
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