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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Uma analogia do Império...

Sobrenomes monárquicos refletidos no Brasil

Maria Antonieta uma arquiduquesa da Áustria, e também rainha da frança, tia avó de Maria Leopoldina imperatriz do Brasil, era uma Habsburgo, que era filha de Maria Tereza de Bourbon Duas Siscílias, que era sobrinha de Maria Antonieta, e por isso Maria Antonieta é tia avó da Imperatriz Leopoldina do Brasil; Casada com D. Pedro de Bragança e Bourbon que tem o Bragança devido ao seu pai D. João rei de Portugal, e o Bourbon à Carlota Joaquina princesa da Espanha . Tecnicamente A imperatriz e o imperador são primos pelo que parece. D Pedro II Filho do casal não possui sobrenome sim vários nomes próprios, seu nome é Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga. Ressalta -se que com a Ida de D. Pedro para o Portugal, a árvore genealógica foi se expandindo, havendo mais casamentos com casas reais (denominação dada aos sobrenomes, ás famílias dos monarcas) diferentes como às de Saxe Coburgo Gota da Áustria e a de Sabóia da Itália, mas que mesmo assim atualmente é usado unicamente o sobrenome Bragança pelos monarcas existentes por título. Voltando ao Brasil, como foi falado, D. Pedro II não teve sobrenomes, casou-se com D. Teresa Cristina de Bourbon Duas Siscílias, princesa da Siscília ,região do sul da Itália, cujo sobrenome vem da Espanha, mas que sofreu modificações pelo motivo de tal casa real também governar uma região do sul da Itália. Uma coisa que é muito interessante, e que talvez possa ser bastante perceptível, é que por mais que sejam de nações diferentes, se formos aprofundarmos mais na descendência de tais monarcas e imperadores, resulta –se que basicamente todos são primos, pois, os mesmos Bourbons que se dividiram e também viraram duas Siscílias, também são descendentes ou pelo menos parentes dos Bourbons da Áustria por parte da mãe da imperatriz Leopoldina, que refletiu na genealogia da família imperial do Brasil, e mais uma vez pelo casamento de D. Pedro II. Retornando ao casal, os dois tiveram filhas sendo que uma é a princesa Isabel, conhecida como princesa Isabel do Brasil, que passou a ser registrada com os sobrenomes de Bragança e Bourbon, lembrando também que ela já era descendente de uma Bourbon por parte de sua bisavó Carlota Joaquina de Bourbon da Espanha, mas que só foi passar a possuir esse sobrenome por parte de sua mãe Teresa Cristina de Bourbon Duas Siscílias da Itália. Mesmo pelo pai da princesa Isabel não possuir o sobrenome Bragança, a princesa foi registrada com Bragança uma vez que era descendente de um deles, e por isso podia possuir tal sobrenome. Isabel casou -se com Luís gastão de Orleáns, que era neto do rei da frança que não governava realmente, mas que tinha esse título por ter descendência dos monarcas franceses. Consideravelmente D. Luís era um príncipe, e possuía verdadeiramente além disso o título de conde d’Eu. Mais uma vez um pouco do sangue francês entra no Brasil já que a antiga imperatriz do Brasil era sobrinha neta de Maria Antonieta antiga rainha da frança. Depois da união da princesa Isabel com D. Luís é que a família imperial do Brasil passa a possuir o título de Orleáns e Brangança, assim também fica caracterizado o sobrenome da casa imperial do Brasil até os dias atuais. Uma coisa que é exposta de forma implícita é que o casamentos de Pedro I com Leopoldina foi muito significativo não só no sentido de descendência mas também que a partir desse casamento é que todo esse círculo entre Bourbons e franceses começou pois poderia ter acontecido o casamento do primeiro imperador do Brasil com outra mulher, e ter gerado também uma descendência mas nunca gerado um ciclo do mesmo jeito que é o acontecido. A família imperial do Brasil ainda persiste por título, sendo que não possui o poder de governar, tal fato, que é comum à muitas outras famílias de reis ou de imperadores. Uma coisa que merece um certo destaque, é que a casa imperial do Brasil foi divida em dois ramos, o ramo de Petrópolis e o ramo de Vassouras. Na verdade, o ramo que possui o título de imperador é o de Vassouras, pois a princesa Isabel não apoiou o casamento de seu filho, Pedro de Alcântara de Orleáns e Bragança,com Isabel Dobrzensky de Dobrzenicz por ela não pertencer a nenhuma casa real, por só possuir um título nobiliárquico. Nota- se que até certo ponto a princesa tinha razão, pois pessoas pertencentes às casas reais devem casar com pessoas pertencentes a outras casas reais. O filho de Isabel não abriu mão do casamento, e sim do trono do império do Brasil. E assim, quem passou a assumir o título representativo de imperador do Brasil, foi o irmão Luís Maria Felipe de Orleáns e Bragança, que casou com Maria Pia de Bourbon-Duas Sicílias, sendo seu pai chefe da casa real de Duas Siscílias, retorna o sobrenome, mas seus sucessores só permanecem com o Orleáns e Bragança. É no ramo de Vassouras que o atual imperador do Brasil, D. Luís Gastão de Orleáns e Bragança, possui esse título reconhecido perante a maioria dos monarquistas e das classes dinásticas estrangeiras. A questão dinástica do Brasil, por mais que já esteja determinada, é uma coisa que fica com uma certa pendência, no aspecto que, por mais que o ramo de vassouras seja o que está atualmente no poder representativo, é o ramo de Petrópolis que recebe as cotas e aluguéis de museus, e outros monumentos e artefatos que são expostos. Um fato que chega a ser cômico, é que a princesa Isabel não aprovou o casamento do patriarca do ramo de Petrópolis com sua então nora, por ela não ser de uma casa real, dando assim o título para o ramos de vassouras, atualmente inverte-se os papéis, pois, é o ramo de Petrópolis que possui o maior número de casamentos com casas reais pois na família há: O tio do atual rei da Espanha, uma rainha consorte de trono representativo da sérvia e da Iugoslávia, uma ex consorte ao rei representativo da polônia onde suas filhas são as princesas do Brasil, mas também da polônia, um dos herdeiros que reivindicam o trono da frança, casamentos com as casas de Sabóia, de Duas Siscílias , de duas casas reais alemãs , e ironicamente, uma das princesas do Brasil pertencentes ao ramo de Petrópolis, é a mãe do atual rei representativo de Portugal, e mais, a pessoa mais famosa do império do Brasil é do ramo de Petrópolis, que é Paola Maria de Sapieha-Rozanski e Bourbon-Orléans-Bragança. Tais confusões e dúvidas devido ao atual trono do Brasil sem dúvida foi um dos motivos para que a monarquia perdesse para a república no plebiscito de 1993. Um grande número de monarquistas tem aumentado, ou pelo menos simpatizantes, pessoas que pelo menos tem uma certa noção, que há atualmente casas reais representativas não só no Brasil mas no mundo. A família imperial do Brasil, um assunto complexo, encantador e repleto de ramificações.

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